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Marrocos

Marrocos é uma autêntica viagem no tempo. Ao desembarcar no aeroporto de Marraquexe, é como se uma máquina nos tivesse sugado e transportado até uns séculos atrás, com direito à confusão da cidade e ao silêncio do deserto.

Deserto
Um país de gente simples e acolhedora, que abre a porta de casa para nos receber para um almoço, mas não param nas passadeiras para nos cederem a passagem. Não é mito, o trânsito é tão caótico quanto descrevem: as motorizadas atravessam as rotundas a direito e as passadeiras são meramente decorativas.
Num primeiro impacto, pode ser aterrorizante, mas depois de umas quantas corridas, aprende-se a caminhar com as multidões e a aproveitar a magia de cores e sabores que é este país.
Marrocos representa as mil e umas noites, o fascínio da dança do ventre, o colorido dos véus. E apesar da cultura milenar e muçulmana, consegue adaptar-se ao mundo ocidental, para nos bem receber.
Depois de anos a sonhar com as ruelas de Fez, decidimos fazer as malas e partir rumo à aventura. Com sorte, ainda vendia o meu marido por meia dúzia de dromedários e casava a minha irmã com um sultão que me pagasse um bom dote!
Afinal, ainda tenho o Mundo à minha espera...

Deserto



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