O Palácio da Bahia é dos locais mais bonitos que podemos conhecer em Marrocos! Os ladrilhos em tons de azul e branco, os tectos trabalhados em madeiras e os vitrais que filtravam a luz solar para amenizar o calor, são verdadeiras obras de arte, que permaneceram intactas com o passar do tempo.
Resultado dos saques, a mobília é agora inexistente, só restaram as lareiras, mas lá dentro, visitando os cómodos e os jardins entre habitações - riad em árabe - ainda conseguimos sentir e imaginar a opulência dos costumes.
Construído no século XIX, o palácio abrigou o harém do sultão Ahmed ben Musa, constituído por 4 esposas e 24 concubinas, e no interior dos quartos encontramos um pátio decorado a ladrilhos, com uma fonte no centro.
A vida das mulheres muçulmanas sempre foi muito árida, todos nós sabemos, mas quando falamos em princesas ou acompanhantes de um sultão, podemos cair no erro de pensar que, dentro dos costumes, essa pode ser uma boa posição. Muito errado!
O nome Bahia significa Luz, mas as janelas em ferro arabesco que deixam passar os raios-de-sol, não eram mais do que uma forma de controlar as mulheres que habitavam o harém, resguardadas pelo confinamento e a constante vigilância através do pátio.
Que sorte temos nós, as mulheres ocidentais, não é mesmo? E nem sempre sabemos valorizar a liberdade com que crescemos!
Se quiser perder-se nos jardins do palácio e apreciar o chilrear dos pássaros que se escondem nas árvores de fruto, pode encontrá-lo na almedina (parte antiga da cidade), junto ao bairro dos judeus.
Transformado em museu e centro cultural, actualmente serve para exposições de arte e concertos de música, pelo que se encontra aberto ao público, à excepção das alturas em que recebe altos dignatários ou quando hospeda a família real, geralmente no Inverno.
Seguimos do palácio para os jardins de Menara, mas esses ficam para outro post... Afinal, ainda tenho ali o 🌍 à minha espera! 🙅
Resultado dos saques, a mobília é agora inexistente, só restaram as lareiras, mas lá dentro, visitando os cómodos e os jardins entre habitações - riad em árabe - ainda conseguimos sentir e imaginar a opulência dos costumes.
Construído no século XIX, o palácio abrigou o harém do sultão Ahmed ben Musa, constituído por 4 esposas e 24 concubinas, e no interior dos quartos encontramos um pátio decorado a ladrilhos, com uma fonte no centro.
A vida das mulheres muçulmanas sempre foi muito árida, todos nós sabemos, mas quando falamos em princesas ou acompanhantes de um sultão, podemos cair no erro de pensar que, dentro dos costumes, essa pode ser uma boa posição. Muito errado!
O nome Bahia significa Luz, mas as janelas em ferro arabesco que deixam passar os raios-de-sol, não eram mais do que uma forma de controlar as mulheres que habitavam o harém, resguardadas pelo confinamento e a constante vigilância através do pátio.
Que sorte temos nós, as mulheres ocidentais, não é mesmo? E nem sempre sabemos valorizar a liberdade com que crescemos!
Se quiser perder-se nos jardins do palácio e apreciar o chilrear dos pássaros que se escondem nas árvores de fruto, pode encontrá-lo na almedina (parte antiga da cidade), junto ao bairro dos judeus.
Transformado em museu e centro cultural, actualmente serve para exposições de arte e concertos de música, pelo que se encontra aberto ao público, à excepção das alturas em que recebe altos dignatários ou quando hospeda a família real, geralmente no Inverno.
Seguimos do palácio para os jardins de Menara, mas esses ficam para outro post... Afinal, ainda tenho ali o 🌍 à minha espera! 🙅
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